Doc.2 – Psicologia Vocacional

Doc. 2 – Psicologia Vocacional

A psicologia vocacional prende-se com:

· Vocação

· Mundo profissional

· Futuro

· Transição

· Tomada de decisão

· Desenvolvimento de capacidades / aptidões

· Estrutura / dinâmica do mercado de trabalho

– A psicologia vocacional interessa-se pelo comportamento no domínio dos interesses e preferências vocacionais, é uma disciplina preocupada não apenas em descrever mas também com o desenvolvimento profissional do sujeito (dimensão de temporalidade e de futuro).

– A Psicologia Vocacional desde que começou a ser entendida como domínio da Psicologia, sempre foi uma área preocupada com as implicações na prática.

– A Psicologia Vocacional surge como uma necessidade.

Na década de 50 do século XX, com vários autores, entre os quais Donald Super Surgem novas referências na psicologia vocacional que lhe concedem um grande nível de desenvolvimento. Super propôs um alargamento da psicologia vocacional, instaurando uma psicológica vocacional que se preocupa também com a gestão de carreira, ou seja, do modo como as pessoas desenvolvem a sua vida ocupacional ao longo do tempo (“life-span”; life-space”).

Estes autores trazem a dimensão longitudinal para o comportamento e desenvolvimento de carreira – life-span – os padrões de desenvolvimento de carreira não são sempre iguais. Verificam-se várias tarefas que as pessoas fazem ao longo da vida e que não se resolvem pontualmente.

A psicologia vocacional deve preocupar-se com o que está antes da escolha, aspectos pré vocacionais. Super diz mais, a psicologia vocacional deverá também preocupar-se com aspectos pós vocacionais (a escolha da profissão é uma transição que deve ser preparada para melhor se viver a pós transição).

A carreira não depende apenas do que acontece em determinado momento; ocorre ao longo da vida em diversas fases de desenvolvimento ou maxiciclos.

O comportamento na carreira é inserido no desenvolvimento humano, já que não faz sentido separar o desenvolvimento profissional do desenvolvimento pessoal (ambos estão interligados). Emparceirar o emprego com a vida é, então, a prioridade, ajudando o indivíduo a interagir adequadamente com estas duas vertentes, possibilitando que os seus estilos de vida e características se adeqúem ao emprego e vice-versa. A escolha e a orientação vocacional passam, então, a ser vistos como um processo de desenvolvimento. Os indivíduos escolhem as profissões cujas características lhes permitem desempenhar um papel mais consistente como seu autoconceito e, por sua vez, a concepção de si próprio provem da sua história pessoal, isto é, a escolha é enquadrada na história pessoal.

Na actualidade, a orientação deve ser feita ao longo da vida de forma a que o sujeito consiga efectuar as suas escolhas quando é necessário, a partir de objectivos pré-estabelecidos antecipadamente. O sujeito é visto como activo na sua escolha e o técnico limita-se a fornecer ao indivíduo todos os instrumentos necessários para o estabelecimento de objectivos: encoraja os comportamentos exploratórios e ajuda o sujeito na aquisição de competências para a tomada de decisão.

Neste sentido, o termo passa de orientação vocacional para orientação de carreira, a partir do momento que o comportamento vocacional é encarado como um processo dinâmico e ao longo da vida. Os indivíduos tornam-se mais activos e a tomada de decisão do emprego ideal deixa de ter em conta simplesmente as competências. É fundamental que a escolha se centre em características intrínsecas do indivíduo: auto-conceito, estilos de vida, valores, capacidade para lidar com a mudança, flexibilidade, etc.

Sobre sandraconceicao

Olá, frequento o 11º ano do curso Técnico de Apoio à Infância na Escola Secundária Rafael Bordalo Pinheiro.
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